METABOLISMO BASAL

As necessidades variam conforme: idade, sexo, ou uso de drogas, sendo maiores no homem que na mulher, maiores nas crianças pequenas (2 anos), diminuindo lentamente no adulto.

Outros fatores podem influenciar o metabolismo basal: estado de nutrição, clima e glândulas (especialmente a tiroide).
As necessidades aumentam com o esforço físico, assim temos na tabela seguinte (valores referenciais):

A ingestão de proteínas produz calor superior à ingestão de glicídios ou lipídios.
Num homem em repouso absoluto, após 2 horas de ingestão de 500g de carne, o consumo de oxigênio aumenta de 20% a 30%. Se for 500g de carboidratos o aumento será de apenas 2,5% a 10% e se forem lipídeos apenas 2,5%.

Essas calorias são apenas fonte de calor e não utilizáveis para fins de trabalho.

Esse calor não parece derivar de processos digestivos ou de absorção, mas sim derivar de dispersão de um excesso de energia liberada por compostos alimentares de alta energia ao se transformarem em outros mais pobres.
Exemplos de diferentes poderes calóricos dos alimentos de uma mesma categoria:

Para os glicídios e os lipídios esses valores representam o final da reação.

Para as proteínas, no entanto, temos resíduos eliminados pela urina (ureia, creatina, ácido úrico) que carregam parte dessa energia (valor aproximado 1,25 Kcal) o que reduz o calor útil obtido dos mesmos.
Outrossim, testes feitos ao vivo com açúcares, proteínas e gorduras, permitiram calcular o coeficiente médio de digestibilidade: Glicídios 98%, Proteínas animais 96%, Proteínas vegetais 90%.
Levando-se em conta todos os dados acima chegamos aos valores usados normalmente: Glicídios 4 cal/g, Lipídios 9 cal/g, e Protídeos 4 cal/g.
Esses valores, todavia, podem sofrer variações na absorção em função da composição da dieta, maior ou menor presença de celulose etc.
As mais modernas teorias em função das novas descobertas indicam que o hipotálamo é o responsável pela fome ou saciedade.
O centro hipotalâmico lateral, cuja lesão acarreta afagia (alimentação reduzida) e cuja estimulação determina hiperfagia (alimentação em excesso) é o centro hipotalâmico medial que é o responsável pela saciedade. Aparentemente o lateral é dominante, pois a destruição contemporânea dos dois centros provoca afagia.
Vários outros estímulos entram em ação, por exemplo: estrogênio, insulina, hormônio tireoidiano, que aumentam o apetite e hormônio do crescimento, a adrenalina e o glucagon que diminuem o apetite (o hormônio do crescimento é inativo em diabéticos não insulinisados).
Referencias Bibliográficas no artigo “Bibliografia Completa” em agosto de 2018.

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